quinta-feira, 10 de abril de 2014




HAIKAI

nas manhãs de chover
por entre nuvens pesadas
sol quer aparecer


Vergonha nacional

Eu sou a vergonha nacional
Eu sou a tal

A tal Ovelha Negra
Que mata de vergonha
A nação família

Filha, pai, mãe, sobrinha, tia, irmã
O clã inteiro
Sonha ver no espelho
A imagem esperada
Desejada

Basta uma pedrada
Ele quebra em mil pedaços
Nos cacos espalhados pelo chão
Da família envergonhada
Pode-se ver os reflexos

Sem nexos
Sem sexos
Nada de amplexos

Sem complexos
de(s)culpa
Eu quero mesmo ser a vergonha

Para quem não viveu 
 
E tenta impedir 
 
Que a vida sorria
 
Para quem 
 
Eterno aprendiz

Feliz 
 
Não tem medo de ser

de viver

por um triz

Nascer
Morrer
Nada mais natural!



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