HAIKAI
nas
manhãs de chover
por
entre nuvens pesadas
sol
quer aparecer
Vergonha
nacional
Eu
sou a vergonha nacional
Eu
sou a tal
A
tal Ovelha Negra
Que
mata de vergonha
A
nação família
Filha,
pai, mãe, sobrinha, tia, irmã
O
clã inteiro
Sonha
ver no espelho
A
imagem esperada
Desejada
Basta
uma pedrada
Ele
quebra em mil pedaços
Nos
cacos espalhados pelo chão
Da
família envergonhada
Pode-se
ver os reflexos
Sem
nexos
Sem
sexos
Nada
de amplexos
Sem
complexos
de(s)culpa
Eu
quero mesmo ser a vergonha
Para
quem não viveu
E
tenta impedir
Que
a vida sorria
Para
quem
Eterno
aprendiz
Feliz
Não
tem medo de ser
de
viver
por
um triz
Nascer
Morrer
Nada
mais natural!
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