Na mão que lava
O chão de cada dia
O pão que mata a fome
Mas não sacia
A sede de vida e prazer
Que explode no peito
E morre na garganta
Seca de tanto gritar
E não ser ouvida
Perdida no anonimato
O fato é que perdemos
A hora e a vez de protestar
Testar o nosso poder
Na voragem de buscar
Com coragem e destemor
O tempo que nos foi roubado
Sem pudor!
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