Vejo você sumir na curva da estrada
Que se estreita
Se fecha
Engolindo os sonhos
De uma noite cálida
Vejo você passar
Pro lado de lá da vida
Que espreita
Pela fresta
Onde mora a tristeza
De uma noite pálida
Na escuridão
Vendo a solidão se instalar
No quarto escuro do medo
Tão cedo pra se deixar naufragar
Nas ondas turbulentas
Da incompreensão
Nos caminhos tortuosos e perversos
Dos desencontros do reverso do amor
Presa a tanta coisa sem sentido
Deixo os desatinos da vida
Roubar a minha paz
E me sinto incapaz
De mudar esse destino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário