sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Quem eu sou. De onde venho. Para onde vou.

 “eu venho das dunas brancas, onde eu queria ficar”

Eu venho do alto da serra
De algum lugar
Eu venho do mar
Sou o que sou
Não posso negar
E o que quero ser
Eu vou lá buscar

Eu sou aéreo
Eu me quero lépido
Faço da vida um brinquedo sério
Trato de me esbaldar
Ser a natureza bruta
Não me assusta
Vivo a vida na medida justa do prazer

Eu sou no fundo emoção
Sou da noite a canção
Sou sensível pra valer
Sou o que tinha de ser

Sou do luar o clarão
Sou das estrelas a atração
Sou do mar o mistério

Eu sou etéreo
Sou do tempo o instante
Sou transitório sou errante
Sou de hoje sou de antes
De natureza intrigante

Sou da rosa o olor
Do sol o esplendor
Do vento sou o furor
Sou do sertão o clamor
Do litoral sou frescor
Sou da guerra o pavor
Sou da paz defensor
Sou de tudo capaz
Quando me apraz

Sou do coração o amor
Sou do corpo o calor
Do sexo o tesão
A loucura e a paixão
Da vida sou a razão

Ao barro do chão
Ao fundo da terra
Vou retornar
Adubar e florescer
Numa nova velha ilusão
Numa velha nova canção

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