quinta-feira, 5 de novembro de 2009

INDIG(N)O BLUE


Cada frase um poema
Cada gole um gozo
Cada gozo um golpe
De misericórdia

Nós nus no termo da origem
Naquela de virgem
Feito uma vertigem
Num regime de urgência
Dispensando a prudência
Para não fugir da história
Num tempo de glória
Pois tanto lá como aqui
Num barco de desertores
(da guerra doméstica)
Depois do cais bar(baridade)!

Voltar para casa
Pegar carona na Maria Fumaça
Do último cigarro
Do cara da mesa ao lado
Debaixo do Trópico de Cancer
Ou será Capricórnio!?
Procurando a luz da lua
Que o sol expulsou do céu
E ninguém percebeu.

Noites de Cabíria!
Noites de Cais Bar!

Essa é uma homenagem ao saudoso CAIS BAR de todos nós, que tem como base um poema feito a duas cabeças ébrias porém pensantes e a quatro mãos bobas num amanhecer glorioso em frente ao mar. Noites de Cais Bar!

Um comentário:

  1. NA BUSCA PROFUNDA DO INCONSCIENTE
    A INQUIETAÇÃO DOS DESEJOS EM BUSCA DOS MISTÉRIOS
    DO AMOR

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